terça-feira, 25 de janeiro de 2011

LITERATURA

Literatura: Recordar Sophia, nome de poeta

É lida por crianças e adultos, estudada na escola e na universidade, está traduzida em várias línguas e é considerada um dos grandes poetas europeus do século XX. O seu nome? Sophia.
Pertence àquele pequeno número de escritores que conhecemos apenas pelo nome próprio – como Agustina, Herberto ou Fiama – e a sua obra é, sete anos após a morte, tema de um colóquio internacional, que reunirá quinta e sexta-feira em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian, cerca de 40 especialistas nacionais e estrangeiros.
Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004) preferia que lhe chamassem poeta – em vez de poetisa -, porque poetisa “tinha uma conotação de menorização”, explicou à Lusa o professor Fernando J.B. Martinho, um dos participantes no colóquio e membro do respetivo conselho consultivo.
Além de os seus livros para crianças fazerem parte do Plano Nacional de Leitura e de a sua poesia integrar o programa da disciplina de Português do ensino secundário, de ser também estudada nos cursos de letras das universidades portuguesas e de haver sobre ela teses e ensaios, a obra de Sophia ultrapassou fronteiras.

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