Faltam vagas na educação infantil no Brasil
Da Redação, com Agência Brasil
cidades@eband.com.br
O déficit na educação infantil brasileira chega a 81,6% para crianças entre 0 e três anos e 20% para os entre quatro e cinco anos, de acordo com informações de 2009.
Foi nesse ano que a pré-escola foi incluída entre as etapas obrigatórias de escolarização. A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) determina que até 2016 todas as crianças de quatro e cinco anos deverão estar matriculadas.
“A tarefa dos municípios é gigantesca para universalizar a matrícula de quatro e cinco anos. Teremos que contratar mais professores, além de toda a estrutura física, equipamentos”, explica o presidente da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), Carlos Eduardo Sanches.
Para dar conta da universalização das matrículas da pré-escola até 2016, Sanches recomenda que os municípios se programem desde agora. “A PEC atinge a próxima gestão e não essa. Mas os atuais prefeitos precisam começar o planejamento da ampliação agora, fazer as contas para que possamos atingir a meta”, afirma. Na avaliação dele, essa tarefa só será possível com apoio da União.
Segundo Sanches, atender a matrícula da creche é ainda mais caro porque o atendimento é em tempo integral e isso custa quase o dobro do ensino fundamental. Apesar de não ser obrigatório por lei, a demanda reprimida é grande. Apenas na cidade de São Paulo a fila de espera chega a 125 mil crianças.
Redator: Roberto Saraiva
Foi nesse ano que a pré-escola foi incluída entre as etapas obrigatórias de escolarização. A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) determina que até 2016 todas as crianças de quatro e cinco anos deverão estar matriculadas.
“A tarefa dos municípios é gigantesca para universalizar a matrícula de quatro e cinco anos. Teremos que contratar mais professores, além de toda a estrutura física, equipamentos”, explica o presidente da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), Carlos Eduardo Sanches.
Para dar conta da universalização das matrículas da pré-escola até 2016, Sanches recomenda que os municípios se programem desde agora. “A PEC atinge a próxima gestão e não essa. Mas os atuais prefeitos precisam começar o planejamento da ampliação agora, fazer as contas para que possamos atingir a meta”, afirma. Na avaliação dele, essa tarefa só será possível com apoio da União.
Segundo Sanches, atender a matrícula da creche é ainda mais caro porque o atendimento é em tempo integral e isso custa quase o dobro do ensino fundamental. Apesar de não ser obrigatório por lei, a demanda reprimida é grande. Apenas na cidade de São Paulo a fila de espera chega a 125 mil crianças.
Redator: Roberto Saraiva
Blatter: “A diferença entre Messi e Maradona está na educação”
As comparações entre Lionel Messi e Diego Maradona não terminam e, principalmente com o crescimento do jovem argentino, tendem a aumentar ainda mais. E a polêmica pergunta foi realizada ao presidente da Fifa, desafeto de Diego, e a resposta de Sepp Blatter foi ainda mais polêmica.
- Os dois são excelentes, muito talentosos. Não poderiam ter mais talento. Mas, a diferença entre os dois (Messi e Maradona) está na educação de cada um. Um, todavia, está no futebol, modesto e não trata de se meter em extravagancias. O outro (Maradona), já fez – declarou o presidente da Fifa à rede de televisão CNN.
No entanto, o mandatário se junto ao coro daqueles que pregam que Messi tem que vencer um Mundial para poder ser comparado a Maradona, apesar do grande talento apresentado por Messi em seu clube.
- Leo Messi é um grande jogador de futebol e um bom garoto – concluiu Blatter.
Meta de atendimento das crianças em creche está longe do ideal.
O projeto de lei que vai criar o novo Plano Nacional de Educação, enviado pelo Ministério da Educação ao Congresso, prevê que até 2020 o atendimento em creches seja ampliado para 50%. Atualmente, menos de 20% das crianças de 0 a 3 anos estão matriculadas nessa etapa educacional, incluindo instituições públicas e privadas. A oferta de creche, de acordo com a Lei, é de responsabilidade dos municípios. Entre 1995 e 2009, o crescimento era 7,6% e chegou a 18,4%. O Plano previa que o país atendesse a 50% da população de 0 a 3 anos até 2011.
O coordenador da Rede Nacional Primeira Infância, Vital Didonet, especialista no assunto ouvido pela Agência Brasil, aponta que o atendimento em creche é caro e por isso o aumento das vagas públicas é tão lento. A criança pequena precisa de um espaço grande e adequado, profissionais qualificados e materiais próprios.
Vale destacar algumas iniciativas. O Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), criado em 2007, estabelece convênios com os municípios para a construção de unidades de educação infantil. Em três anos, apenas 100 creches das cerca de 2 mil já conveniadas foram finalizadas. Outra ação foi a inclusão da construção de creches na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento. Segundo o governo, a meta é construir 6 mil creches até 2014.
Nada fácil atingir esse objetivo já que os municípios têm que ter propostas pedagógicas para além da assistência social e verba destinada para tal. Não podemos nos esquecer que é na creche que deve começar a educação básica de uma criança.
Saiba como participar da seleção que distribui vagas pelo Enem
Inscrições para disputa de vagas começam dia 16. Confira infográfico que o iG preparou para ajudar a entender o sistema
Priscilla Borges, iG Brasília |
A cada ano, o Sistema de Seleção Unificada (SiSU) criado pelo Ministério da Educação para distribuir as vagas disponíveis nas universidades federais a partir das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ganha mais importância. Em 2010, na primeira edição, 47,9 mil vagas foram oferecidas pelo sistema. Este ano, os estudantes poderão se candidatar a 83.215 vagas, distribuídas por 83 instituições públicas.
Entre elas, 39 universidades federais, cinco estaduais, 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e a Escola Nacional de Ciências Estatísticas, ligada ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O número de vagas oferecidas pelas instituições participantes aumentou 77% da primeira edição do SiSU para cá”, afirma a diretora de Políticas e Programas de Graduação da Secretaria de Educação Superior do MEC, Paula Branco de Mello.
Desde a última seleção feita pelo sistema, em junho do ano passado, não houve mudanças. As alterações feitas à época, para melhorar processos considerados insatisfatórios na primeira experiência com o programa, foram mantidas. Em janeiro de 2010, os estudantes podiam escolher mais cursos e não havia lista de espera. Os processos foram modificados para dar agilidade à seleção, segundo Paula.
Agora, os alunos só podem escolher dois cursos, em ordem de preferência. Durante o período de inscrições, que começa às 6h do dia 16 e vai até as 23h59 do dia 18, as opções podem ser alteradas. No dia 17 e 18, o sistema divulgará as notas de corte de cada cursopara que os estudantes tenham mais chance de aprovação. Depois disso, não. Por isso, os candidatos precisam estar atentos aos últimos registros salvos no sistema.
Para se inscrever, o estudante dever entrar no site do SiSU (sisu.mec.gov.br/index.html) e informar o número de inscrição e senha no Enem 2010 para preencher o formulário. Quem não souber a senha, pode recuperá-la pelo site do Enem (www.enem.inep.gov.br). É preciso observar se o curso pretendido oferece cotas para afro-descendentes ou egressos de escolas públicas, por exemplo, e escolher a que tipo de vaga quer concorrer.
Para participar, o critério essencial é ter feito o Enem 2010. A nota dos particiantes do exame será divulgada pelo MEC até sábado, dia 15. Nenhuma taxa é cobrada do candidato.
Desde a última seleção feita pelo sistema, em junho do ano passado, não houve mudanças. As alterações feitas à época, para melhorar processos considerados insatisfatórios na primeira experiência com o programa, foram mantidas. Em janeiro de 2010, os estudantes podiam escolher mais cursos e não havia lista de espera. Os processos foram modificados para dar agilidade à seleção, segundo Paula.
Agora, os alunos só podem escolher dois cursos, em ordem de preferência. Durante o período de inscrições, que começa às 6h do dia 16 e vai até as 23h59 do dia 18, as opções podem ser alteradas. No dia 17 e 18, o sistema divulgará as notas de corte de cada cursopara que os estudantes tenham mais chance de aprovação. Depois disso, não. Por isso, os candidatos precisam estar atentos aos últimos registros salvos no sistema.
Para se inscrever, o estudante dever entrar no site do SiSU (sisu.mec.gov.br/index.html) e informar o número de inscrição e senha no Enem 2010 para preencher o formulário. Quem não souber a senha, pode recuperá-la pelo site do Enem (www.enem.inep.gov.br). É preciso observar se o curso pretendido oferece cotas para afro-descendentes ou egressos de escolas públicas, por exemplo, e escolher a que tipo de vaga quer concorrer.
Para participar, o critério essencial é ter feito o Enem 2010. A nota dos particiantes do exame será divulgada pelo MEC até sábado, dia 15. Nenhuma taxa é cobrada do candidato.
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